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Associação da
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Torres Vermelhas
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Entrada Gratuita
Joana Magalhães / Comédias do Minho
A partir do texto de Gonçalo M. Tavares
Um cidadão exemplar é um sujeito polido, higiénico, sem manchas negras, avesso a conflitos e um feliz respeitador de regras. Um cidadão exemplar não tem tempo porque tem a vida cheia, preenchida, sem buracos na existência. Cada vez mais cheia, mais preenchida, mais sem buracos
para existir. Não tem espaço para duvidar por- que não tem tempo para questionar. É afirmativo,
definido, muito bem resolvido. Um cidadão exemplar não consegue parar. Porque parar é morrer
e isso não pode ser. Mas não sabe dançar. Tem
o corpo ressequido, o cérebro aturdido. Falta-lhe ginga na anca e fome na pança. Um cidadão exemplar não sabe dançar. E talvez isso o
possa matar.
Tomando como inspiração uma das estórias mais célebres de Herman Melville, Bartleby, este espetáculo
coloca em arena de combate o conceito de trabalho, tal como hoje o conhecemos. Celebra-se o ritmo
como força pulsante e formadora de humanidade,
num mundo-máquina desprovido de corpo-animal.
Neste espetáculo, uma produção das Comédias do
Minho, com encenação e direção artística de Joana
Magalhães, conta-se a estória desta perturbação, fazendo suar o discurso no corpo dos atores, ao
ritmo frenético de uma bateria.
Encenação e direção artística
Joana Magalhães
A partir do texto de
Gonçalo M. Tavares
Interpretação
Catarina Luís
Dinis Duarte
Lucília Raimundo
Rui Mendonça
Luís Filipe Silva
Composição musical
André Nunes
Francisco Beirão
Músicos
André Nunes
Francisco Beirão
Cenografia e figurinos
Cristóvão Neto
Desenho de luz e som
Vasco Ferreira
Produção
Comédias do Minho
OUTRAS DATAS DE APRESENTAÇÃO